quarta-feira, 4 de julho de 2012

Encontrando equilíbrio

Sabe quando ficamos sufocados de raiva, achando que tudo pelo que lutamos está dando errado, que todo aquele esforço e trabalho árduo não está sendo reconhecido e valorizado devidamente, que o mundo está cheio de pessoas indigestas e invejosas que existem apenas para nos tirar do sério?

Calma!!!!!!!! Respira fundo, relaxa e ventila. Não deixa essa angústia e raiva dentro de você! Vá ler um livro, repetir um mantra, conversar com um amigo, escrever, dançar, falar, gritar se preciso - mesmo que seja sozinho! É ai que a gente percebe que tudo o que estávamos sentindo era verdade, mas estava aumentado pela lente da paixão.

Realmente tem gente que só existe para encher a paciência alheia. Algumas vezes, por mais cuidado que nós tenhamos em planejar detalhadamente tudo, as coisas não vão sair exatamente como previsto! Talvez não sejamos reconhecidos como deveria... mas e daí?

Somos maiores do que isso!!! Esse tipo de coisa, picuinha e rapapés só nos atinge se permitirmos!!! Por isso, amigos, ventilem seus medos, amores, frustrações, conquistas, ódios e reflexões. Aqui pode ser um dos lugares, então, sejam bem vindos ao ventilador!!!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ser freelancer, tormento ou tranquilidade?


CLT ou PJ, eis a questão! Trabalhar não anda fácil, arranjar emprego então, nem se fala! Apesar do alarde na mídia dizendo que falta mão de obra no Brasil, sabemos que na verdade esse fato se dá apenas em algumas áreas específicas de atuação. Nesse cenário desolador, muitos trabalhadores acabam aceitando condições de trabalho nem sempre favoráveis ou ao menos justas.

É cada vez mais comum empresas contratarem funcionários PJ. E o que leva as empresas a preferirem esse tipo de trabalhador? Maior liberdade? Menos risco? Elas buscam profissionais autônomos ou mão de obra barata? São muitas dúvidas, e confesso que não tenho todas as respostas. Penso que algumas fazem isso para burlarem a cobrança de impostos trabalhistas, para fugirem de investimentos na própria planta ou coisa parecida.

Mas afinal de contas, como os freelances estão influindo no mercado de trabalho atual? Qual é o verdadeiro impacto que eles, PJ ou não, causam no mercado de trabalho brasileiro? Não digo apenas no quesito impostos, que acabam sendo pagos pelo trabalhador de qualquer maneira, mas também do panorama social da contribuição para o desenvolvimento do país. Será que o Brasil, sua legislação e população estão preparados para isso?


Não existe uma pesquisa nacional que responda essas questões. Eu acho que deve ser um grande impacto. Caso contrário não haveria tamanha comoção federal em legalizar pequenos empresários informais, fazer com que autônomos e profissionais liberais filiem-se e paguem a contribuição anual aos seus respectivos sindicatos ou entidades representativas. Acredito também que a burocracia e o excesso de impostos, pesados, sobre os micro e pequenos empresários contribuem para a propagação da informalidade na contratação e pagamento de freelas.

Há vantagens e desvantagens em trabalhar como freela. Só para citar algumas, no campo das vantagens está a maior flexibilidade de tempo, liberdade na aceitação ou não de trabalhos, mais criatividade diariamente. Já as desvantagens mais conhecidas são a incerteza de rendimentos, ausência de direitos trabalhistas e demais benefícios.

O freelancer tem que arcar com várias despesas (plano de saúde, energia, alimentação, transporte,suprimentos e manutenção de informática, etc.) e nem sempre leva isso em conta na hora de fechar o preço de um trabalho – ou leva, mas dá aquele desconto para não perder o job e acaba se dando mal ou vivendo pior no final das contas.

Infelizmente não existe um sindicato ou confederação específico para esses profissionais, mas é crescente o número de sites e comunidades que organizam a oferta de trabalho e currículos de freelancers dispostos a trabalhar. Porém, esses meios acabam fomentando um  problema grave: a rifa ou leilão de trabalho. Quem fizer pelo menor preço leva o job. Essa prática é prejudicial para os dois lados, pois nem sempre o mais barato é suficientemente capaz de realizar um bom serviço, e quando o é, acaba ficando no prejuízo por usar o seu tempo se esmerando em um trabalho que não vale o esforço.  


sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Olá amigos, colegas, seguidores e leitores assíduos!

Comunicar 360º e eu desejamos a vocês um Feliz Natal repleto de realizações, amor e paz! Aproveitem as festas e recarreguem as baterias para mais um ano próspero que chega!


Excelente fim de ano!
Christina Ferreira

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aparência importa?

O que fazer quando, apesar de suas boas qualificações, a aparência conta pontos negativos e dificulta sua inserção no mercado de trabalho na sua área de atuação.


Estamos cansados de saber que não se deve julgar o livro pela capa, certo? Mas não é bem assim que a vida real funciona na prática. Mesmo sendo proibido, o selecionador sempre irá julgar a aparência e a adequação do candidato ao cargo e empresa pretendidos. Isso é correto? Em alguns casos sim. Ético? Nem sempre.

Até que ponto o quesito aparência é importante para a empresa e para a sua contratação? Não estou falando de beleza pura e simplesmente, ou de piercings e tatuagens. Falo da aparência em si. Cabelos, unhas, roupas, aspecto pessoal (descansado, alegre, energético, deprimido, sorumbático), esse tipo de coisa. Então o que seria a aparência aceitável?

É fato que uma pessoa sem a aparência correta pode prejudicar uma empresa. Não ficaria bem ter o Marilyn Manson como atendente da emergência de um hospital, não acham? A imagem dele é, em si, chocante demais. Mas uma mulher estilo pin-up, com roupas dos anos 50, cabelos volumosos, tatuagens poderia ser contratada como aeromoça? Sim, porque não. Sua aparência não comprometeria a qualidade de seu trabalho.

Há limites e bases para um julgamento? Sim. Quais seriam? Isso é subjetivo, e é aí que mora o perigo. Saber qual é o limite e como agir diante de um candidato de aparência não convencional é complicado. Eu considero os seguintes pontos quanto à aparência: ele teria uma imagem ofensiva para a empresa e seus clientes? Causaria repulsa? Incomodaria ou espantaria os clientes? Isso respondido, tomo minha decisão.

Alijar, cercear, discriminar alguém porque ele não é do jeito que eu gostaria ou estou acostumada não é do meu feitio, e creio que isso seja preconceito. Mas convenhamos, ter uma aparência “original” pode prejudicar sim a pessoa, principalmente em algumas áreas de atuação (saúde, por exemplo).

Porém, não se pode descriminar uma candidata porque ela tem os cabelos cacheados e você prefere que as moças tenham cabelos lisos ou escovados, por exemplo. Isso seria uma tentativa de padronização da beleza, onde o aceitável é o convencional ou o seu ponto de vista, nada mais.

Isso não é preconceito? Creio que sim, mas a lei brasileira penaliza apenas a discriminação quanto à raça, credo, gênero e deficiência física (dentro dos limites do possível). Há também a proibição da exigência de “boa aparência” nos anúncios de empregos, mas isso não ajuda muito.

Então o que fazer? Perder sua personalidade e se padronizar ou manter sua peculiaridade e enfrentar as dificuldades a mais que a aparência pode trazer na busca de um emprego? Eu prefiro a segunda opção. Não por uma questão de coragem ou vocação para mártir, mas porque a padronização forçada é falsa e acaba violentando a pessoa que se submete a fingir ser de um jeito que ela não é.  Se sujeitar ou obrigar alguém a isso é cruel e antiético.

Contudo existem dicas de apresentação em uma entrevista de emprego úteis para todo tipo de gente, limpeza por exemplo. Esteja limpo! Banho tomado, desodorante em dia, dente escovado, hálito fresco, cabelo bem lavado, unhas bem cuidadas (inclusive homens) e usando roupas limpas. Não importa se você tem dread no cabelo, tatuagem na testa, 20 piercings pelo corpo e vá à entrevista de jeans e camiseta, esteja sempre limpinho.

Ânimo, bom humor, desenvoltura e sorriso no rosto. Não precisa ser o Bozo ou o Silvo Santos, mas seja simpático. Não atrase. Comunique-se com gentileza e assertividade. Talvez a sua aparência não agrade, mas se for o profissional de qualidade que eles estão procurando, você será considerado para o cargo. Então, boa sorte!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desafio da liderança: como liderar pessoas mais velhas e experientes que você

Esse assunto está cada vez mais em evidência devido à grande escala de profissionais de diferentes idades trabalhando juntos nas empresas hoje. É cada vez mais comum jovens de menos de 30 anos liderando equipes com funcionários mais velhos. E isso não é ruim.
  
Os jovens, sempre em busca de novos desafios, ousam mais, estão ligados em novidades tecnológicas que podem trazer grande diferencial para a empresa, além de facilitar a vida do grupo, e estão mais dispostos a escutar e aprender com os outros (inclusive com os profissionais mais experientes, que têm muito a ensinar também) no dia a dia do trabalho.
  
Então, como desenvolver uma liderança justa, firme e eficiente sendo o mais novo do grupo e visto com muita desconfiança – e às vezes até rancor – pelos seus liderados? Tendo muita paciência, sabendo trabalhar em equipe, escutando o que o grupo tem a dizer, contribuir, reivindicar e, principalmente, sendo competente no que faz.
  
Não fique buscando aprovação alheia só porque está inseguro por causa da sua diferença de idade (de experiência, de background, etc).  Seja firme, mas sem perder a doçura. Se não fosse capaz, não estaria onde está agora, ou pelo menos não ficará por aí por muito tempo. Por isso, confie em sua capacidade de fazer as coisas e de repassar o que é para ser feito de forma clara.
  
Cobre respeito e o cumprimento de suas determinações. Caso haja um funcionário que não esteja colaborando ou que esteja desafiando sua autoridade de líder, chame-o para uma conversa particular. Fale com segurança e calma, olhando diretamente para ele. Pergunte sem rodeios o porquê daquele comportamento, se ele tem algo contra você ou o que o está incomodando.
  
Escute a resposta atentamente e explique que está ali por mérito e porque tem muito a contribuir com o crescimento da empresa e de cada um que faz parte dela, inclusive o funcionário em questão. Deixe claro que não tem a intenção de passar por cima ou ofender quem quer que seja ali dentro, pois o seu objetivo na empresa é trabalhar, crescer, desenvolver carreiras e com isso alcançar o sucesso.
Depois disso, leve ao conhecimento do resto do grupo, sem causar constrangimentos, o ocorrido e, se necessário, explique para todos o seu propósito como líder. È importante se mostrar aberto ao diálogo, acessível e sempre que possível dar feedbacks para a sua equipe.
  
Com o tempo, a diferença de idade deixa de ser uma questão. Em empresas grandiosas, e muito jovens, como a Google e a Facebook, isso já é rotina - os mais jovens ocupam cargos de liderança enquanto a maioria dos mais velhos é liderada por eles. E tudo isso sem traumas ou neuras. Afinal de contas, não é por causa da idade que alguém deve assumir ou ser promovido a um cargo de chefia.